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Solar do Séc. XVII, Santa Lucrécia, Braga

Rua Quinta da Igreja, Santa Lucrécia de Algeriz, Braga

Detalhes

Solar do Séc. XVII, denominado por “Casa da Igreja” é um imóvel classificado como Monumento de Interesse Público (MIP), e está localizado em Santa Lucrécia de Algeriz, Braga.

Com uma área útil de 2.200 m2, este solar está implantado num terreno com 38.000 m2.

Constituido por um edificio principal com 2 pisos e um edificio anexo, que poderá ter diversas finalidades, este solar está inserido em contexto marcadamente rural, apresenta uma torre no plano central e uma arquitectura com curvas e floreados próprios do barroco, característicos do séc. XVII.

A casa está decorada em cantaria de granito nos cunhais, conijas, molduras dos vãos, pináculos e outros elementos.

Possui uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Sucesso, com as armas de família inscritas na fachada.

O imóvel encontra-se devoluto e livre de quaisquer ónus ou encargos.

Classificação de Monumento de Interesse Público

patrimoniocultural.gov.pt/…al/view/156313

Nota histórico-artistica

A Casa da Igreja, em Algeriz, foi mandada edificar no início do século XVIII, pertencendo à família Castro, senhores da Casa das Brolhas de Lamego. Não está no entanto clarificado se o solar foi mandado edificar por Pedro da Fonseca e Castro e Sousa Osório e Melo, ou se a casa terá chegado à família por via da sua mulher, D. Teresa Santarém. O solar desenvolve-se em planta rectangular de dois pisos, erguendo-se ao centro uma torre mais alta que o corpo da casa. A capela foi construída do lado direito da fachada principal. O acesso ao interior do edifício habitacional é feito através de uma escadaria edificada junto à capela.
De acordo com a tipologia dos edifícios solarengos setecentistas, a Casa da Igreja é marcada pela disposição de janelas no piso superior, o que imprime o ritmo da fachada. A disposição da torre, que se destaca pelo verticalismo, faz com que esta pareça ser “um corpo independente”.
A capela da casa apresenta uma fachada de gosto barroco, repleta de formas contracurvadas, onde foi colocada a pedra de armas dos Castros. O interior é revestido por painéis de azulejos com cenas de corte, executados entre 1730 e 1750, época em que terão sido também edificados o retábulo de talha e o púlpito.
No espaço interior da casa, numa das salas nobres do piso superior, as paredes são revestidas com telas onde estão pintados “motivos semelhantes aos dos azulejos da capela”.

Fonte: Catarina Oliveira, GIF/IPPAR/2006.

  • ID: 6216
  • Published: 27 Junho, 2018
  • Last Update: 27 Outubro, 2022
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